Defesa de Mauro Cid pede ao Supremo liberdade provisória

  • 23/04/2024
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a liberdade provisória do militar. Os advogados do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro alegam que não houve tentativa de obstruir a Justiça e que o vazamento dos áudios não prejudicou as investigações (leia mais abaixo). Mauro Cid voltou para a prisão há um mês quando quebrou o sigilo da delação e falou sobre as investigações. PGR pede mais investigações sobre Bolsonaro, Mauro Cid e mais 15 no esquema dos cartões de vacina Preso novamente Em 22 de março, Cid foi preso preventivamente por descumprir medidas cautelares e por obstrução da Justiça. O ministro do STF Alexandre de Moraes expediu a ordem depois que tenente-coronel atacou a Corte e a Polícia Federal. Mauro Cid quebrou o sigilo da delação e falou sobre as investigações. A prisão ocorreu depois do vazamento de áudios, revelados pela revista “Veja”, em que Mauro Cid afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos. O militar fechou acordo de delação premiada com a PF, homologado pelo ministro Alexandre de Moraes. Nos áudios, Cid alegou — a um interlocutor não identificado — que Alexandre de Moraes e a Polícia Federal estão com a narrativa pronta. “Eu vou dizer o que eu senti: eles já estão com a narrativa pronta deles, é só fechar e eles querem o máximo possível de gente para confirmar a narrativa deles. É isso que eles querem”. O tenente-coronel disse ainda que seria condenado a mais de 30 anos de prisão se não colaborasse com as investigações. “Porque eu estou em vacina, eu estou em joia”. O tenente-coronel também disse nos áudios que perdeu a carreira de militar. “Ninguém perdeu carreira, ninguém perdeu vida financeira como eu perdi. Todo mundo já era quatro estrelas, já tinha atingido o topo. O presidente teve PIX de milhões, ficou milionário, né? Está todo mundo aí”. Depois da divulgação dos áudios, no dia anterior à prisão, Mauro Cid foi intimado a prestar depoimento no STF. Ele foi ouvido por cerca de 30 minutos por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes e não revelou com quem estava conversando nos áudios. Após o depoimento, o militar foi preso pela Polícia Federal e levado para a PF. O tenente-coronel Mauro Cid, em um carro, deixou o Instituto Nacional de Criminalística, na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde passou por exame de corpo de delito. De lá, ele seguiu para o Batalhão da Polícia do Exército, onde ficará preso. - Esta reportagem está em atualização

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/04/23/defesa-de-mauro-cid-pede-ao-supremo-liberdade-provisoria.ghtml


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